Looking for a thougth?

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Close Your Eyes

Quando era criança eu gostava de me esconder em qualquer lugar que fosse (Embaixo de mesas,de camas, dentro de guarda-roupas)fechar os olhos, e imaginar que talvez se eu acreditasse com força o suficiente eu abriria os olhos e me encontraria em outro mundo, entre rios e castelos, entre fadas, príncipes e dragões e por mais que eu abrisse os olhos e continuasse em meio à penumbra e a poeira, aqueles segundos de esperança tão inocente eram fantásticos...E as vezes, só as vezes, eu gostaria de poder acreditar de novo... De fechar os olhos e sonhar com um castelo no ar, com uma grande batalha e realmente acreditar nisso... Mas acho que deixei algo muito importante no caminho, algo tão preciosos que eu talvez nunca saiba realmente o que foi,mas que talvez explique o vazio que as vezes sinto dentro de mim...


Será que se eu fechar os olhos, vou conseguir acreditar em meus sonhos? Mesmo que seja pro apenas um segundo...Valeria a pena.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Looking Through the Glass

Sentimentos. Pessoas. Relacionamentos.

O que mais inquieta o ser humano são as outras pessoas, sua relação com elas e o modo como isso afeta suas vidas.
Certa vez um amigo me disse que gosta de conversar comigo pelo jeito 'delicadamente bruto' com o qual eu exponho minhas verdades. Mas as vezes eu me pergunto, do que eu estou falando? Sempre me sinto olhando através de um véu, de um vidro quando se trata de relacionamentos... Quando o assunto se refere a mim é sempre algo caótico, confuso e principalmente, distante, já comentei em algum post anterior sobre o amor, sobre como meu ‘eu’ cético se recusa a se render a isso, e então , arrogantemente me proponho a explicar sentimentos, a propor uma simplificação... Continuo achando que as pessoas supervalorizam os sentimentos e talvez eu mesma o faça, mas é no mínimo interessante observar a maneira de cada um lidar com eles...Alguns se fecham em seu próprio mundo, outros reclamam , outros desabafam... Alguns agem de forma infantil e irritante, outros com uma maturidade fingida, outros com uma frieza calculada... Mas no fim todos se rendem ao caos atribuído ao coração.Gosto de conversar sobre sentimentos, gosto de entende-los e moldá-los no estranho mundo que se configura em minha mente...
De uns tempos pra cá o grupo de amizades que eu possuía há alguns anos tem passado por problemas, os envolvidos mudaram, cresceram, amadurecendo ou não, uns deixaram isso no passado, outros se incluíram com o passar do tempo, mas todos os problemas tem seu centro numa mesma emoção exagerada; não quero ter aquele grupo de volta, ele não cabe mais na realidade que cada um moldou para si e, sinceramente, foi melhor assim... Quando você passa a conhecer melhor as pessoas você percebe certos traços imutáveis com o quais você não consegue conviver... Não vou citá-los aqui, enfim... águas passadas.
O que me levou a escrever esse post não foram velhas relações, desgastadas ou não... Para falar a verdade não sei ao certo o que me levou a escrever isso, pessoas me fascinam ao mesmo tempo que me dão vontade de me fechar cada vez mais em meus mundos de névoa.

Sentimentos.Relações.Pessoas.

Um comentário avulso, por que as mais belas histórias de amor se enquadram em tragédias? Talvez por serem um retrato fiel da realidade, todos buscamos nosso final feliz, mas os sentimentos nos levam por caminhos tão tortuosos que todas as histórias terminam antes do "e viveram felizes para sempre"...


"My dust world crumbles to the ground, surrending to the sadness of madness"